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As narrativas orais, disseminadas a partir dos ambientes familiares, figuram como uma das expressões mais vivas do folclore. Sem autoria determinada, são contos preservados e renovados, sobretudo nas conversas em família, em que os mais velhos passam aos mais jovens esses relatos cheios de imaginação e encantamento.
Os contos do folclore brasileiro, recontados por Walcyr Carrasco nessa Coleção, são uma boa amostra desse imenso conjunto cultural que compõe o imaginário do nosso povo. Trazem um sabor rico, denso e variado, que reúne olhares distintos, vindos de diversas partes do mundo. As narrativas recebem três fortes temperos dos homens que formaram o povo brasileiro: indígenas, africanos e europeus.
A influência de cada povo fica clara na leitura. Os contos cujos personagens são bichos têm origem indígena ou africana como "O macaco e a boneca de piche", por exemplo. Contos com bichos da floresta, como "Cobra Norato", "O jabuti" e "A preguiça", assim como a lenda da Iara, são indígenas. Algumas narrativas envolvendo escravos, como "O negrinho do pastoreio", refletem, sem dúvida, o sentimento dos negros antes da Lei Áurea. Já os que falam de reis, príncipes, encantamentos e heróis possuem origem européia. Outros, como "Os três desejos", possuem versões muito parecidas em países europeus.
Ao entrarmos em contato com as narrativas de nosso folclore, ficamos mais perto de nós mesmos. Podemos nos compreender melhor e apreciar a riqueza das origens de nossa cultura. São contos que divertem, entretêm, emocionam e ensinam muito sobre o que somos.
Com o passar do tempo, por força das circunstâncias da vida moderna, nos distanciamos cada vez mais do vigor dessa sabedoria original, tornando ainda mais importante um movimento de aproximação entre o homem contemporâneo e seu folclore.
Neste volume: O Negrinho do Pastoreio, A Imortal, Cobra Norato, O Mestre das Artes Magicas, Barba Ruiva, A Onça e o Bode, O Sargento verde, O Macaco e seu Rabo
Lendas e Fabulas do Folclore Brasileiro - Volume 2
As narrativas orais, disseminadas a partir dos ambientes familiares, figuram como uma das expressões mais vivas do folclore. Sem autoria determinada, são contos preservados e renovados, sobretudo nas conversas em família, em que os mais velhos passam aos mais jovens esses relatos cheios de imaginação e encantamento.
Os contos do folclore brasileiro, recontados por Walcyr Carrasco nessa Coleção, são uma boa amostra desse imenso conjunto cultural que compõe o imaginário do nosso povo. Trazem um sabor rico, denso e variado, que reúne olhares distintos, vindos de diversas partes do mundo. As narrativas recebem três fortes temperos dos homens que formaram o povo brasileiro: indígenas, africanos e europeus.
A influência de cada povo fica clara na leitura. Os contos cujos personagens são bichos têm origem indígena ou africana como "O macaco e a boneca de piche", por exemplo. Contos com bichos da floresta, como "Cobra Norato", "O jabuti" e "A preguiça", assim como a lenda da Iara, são indígenas. Algumas narrativas envolvendo escravos, como "O negrinho do pastoreio", refletem, sem dúvida, o sentimento dos negros antes da Lei Áurea. Já os que falam de reis, príncipes, encantamentos e heróis possuem origem européia. Outros, como "Os três desejos", possuem versões muito parecidas em países europeus.
Ao entrarmos em contato com as narrativas de nosso folclore, ficamos mais perto de nós mesmos. Podemos nos compreender melhor e apreciar a riqueza das origens de nossa cultura. São contos que divertem, entretêm, emocionam e ensinam muito sobre o que somos.
Com o passar do tempo, por força das circunstâncias da vida moderna, nos distanciamos cada vez mais do vigor dessa sabedoria original, tornando ainda mais importante um movimento de aproximação entre o homem contemporâneo e seu folclore.
Neste volume: O Negrinho do Pastoreio, A Imortal, Cobra Norato, O Mestre das Artes Magicas, Barba Ruiva, A Onça e o Bode, O Sargento verde, O Macaco e seu Rabo
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Parcelas | Total | |
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